sábado, 1 de janeiro de 2011

ANATOMIA CLITORIANA

Não. Isso é um mito. Assim como é uma crença equivocada acreditar que o tamanho do pênis interfere no prazer do casal. Mais importante que a anatomia desses órgãos é a maneira de tocá-los. E mais importante ainda é o estado emocional de cada pessoa na hora do sexo: ansiedade e preocupação são dois fatores que influem muito – e de forma negativa – no prazer.

Anorgasmia e outros mitos sobre o tamanho do clitóris.
Pergunta: “Tenho o clitóris pequeno e acho que é por isso que não tenho prazer com a penetração e fico muito triste, e não venham me dizer que é psicológico porque não é, estou com uma pessoa que sinto atração até me esquenta mas não gozo, queria saber se posso tomar uma dosagem desse hormônio para fazer o meu clitóris crescer mas sem me prejudicar ?”

Resposta: Já recebi inúmeras dúvidas sobre aumento peniano, mas esse email, quando bati o olho, tinha que virar artigo. Tamanho de clitóris? Então, o assunto de hoje, não é tamanho de clitóris, até porque se a questão do tamanho já tem uma certa supervalorização no homem, na mulher então, é risível.

Para começar, tamanho de clitóris não tem nada a ver com a quantidade de orgasmos ou se a pessoa vai ter orgasmo ou não, prova disso é que tamanho do pênis não tem nada a ver com o prazer que o homem sente. O que vale é a FUNCIONALIDADE, ou seja, a capacidade do clitóris em receber e transmitir estímulo nervoso, e o tamanho não influi nisso. No caso da leitora, ela ainda comete um equívoco, pois a mulher pode experimentar dois tipos de orgasmo: clitoridiano e vaginal. O fato de não ter um não é culpa do outro. O que nos remete ao assunto em si.

Anorgasmia, a incapacidade da mulher ou do homem em ter orgasmos. Algo que pode ser psicologicamente frustrante. A anorgasmia pode ser primária, onde a pessoa nunca chega/chegou a experimentar um orgasmo, ou então secundária, onde a pessoa acaba perdendo a capacidade de ter orgasmos. Como exemplos de causas de anorgasmia secundária: Alcoolismo; terapia com anti-depressivos; mutilações sexuais; doenças diversas; retirada da próstata, etc.

Anorgasmia primária no homem é extremamente incomum e por isso não estudada. Já na mulher é bem mais freqüente. As atividades sexuais como carícias, beijos e demais, são consideradas prazerosas, porém, a mulher não atinge o orgasmo em si, o que por si só pode ser frustrante, até pela ausência do relaxamento tensional que o orgasmo proporciona. Mulheres anorgásmicas geralmente apresentam alguma combinação dos seguintes fatores: - Inibições sócio-culturais que interferem com a resposta sexual normal - Sentimentos mal resolvidos quanto a experiências sexuais traumáticas como estupro e abuso. - Falta de conhecimento sobre sexo e sexualidade, que acaba interferindo com o desenvolvimento sexual normal - Falta de oportunidade para praticar o sexo numa atmosfera de segurança, aceitação social e todo o “apoio” - Dispareunia (dor ao coito) - Corte ou mutilação genital que remova o clitóris ou contraia a entrada da vagina. - Incapacidade endógena de atingir o orgasmo. Lamentavelmente, não há uma razão óbvia para o não-atingimento do orgasmo. Mesmo tendo todas as condições necessárias, algumas mulheres simplesmente não vão atingir o orgasmo. E a situação é bem frustrante, porque sem uma causa nítida, mas não se tem uma solução apropriada.

Tratamento Como já citado anteriormente, o tratamento é direcionado à causa, especialmente na anorgasmia secundária. Em mulheres com causas psicológicas óbvias, é interessante o aconselhamento psicossexual, para qual o ginecologista pode referir a paciente. Já naquelas com causas menos óbvias, é necessário descartar outras patologias antes de finalmente referir a paciente a um especialista em disfunções sexuais femininas. Dr Health, que baseado em alguns relatos femininos, sugere à leitora que experimente tomar Viagra. Isso mesmo. Como as estruturas do clitóris e do pênis são análogas, o efeito é semelhante. Segundo relatos, maximiza o prazer.



O clitóris Idolatrado
Há algumas referências que indicam um grande clitóris era e é, possivelmente, ainda considerado atraente entre algumas culturas, por isso novamente há meninas e mulheres envolvidas em práticas para ampliarem seu clitóris. A validade desses créditos está um pouco em dúvida, mas parece provável. Não se sabe se foi realmente o clitóris aumentado através destas práticas ou se o clitóris só se tornou mais proeminente visível, como resultado do aumento da mobilidade causada pelo alongamento dos tecidos conjuntivos. O clitóris das mulheres pode ter se tornado mais visível em vez de maior.

Sensibilidade ao Andrógeno
O clitóris é muito sensível aos andrógenos como a testosterona. Prescrição de medicamentos não-esteróides podem causar ao clitóris de uma mulher um aumento de tamanho, às vezes de forma significativa. Alguns dizem clitóris pode atingir um comprimento máximo de cerca de 2 1 / 2 polegadas (6,3 centímetros), se os esteróides são administrados por um período prolongado de tempo, e dependendo da idade da mulher. As atletas que usam esteróides para aumentar massa e força muscular, muitas vezes esta experiência causam efeitos colaterais, assim como as mulheres, os transexuais masculinos . Às vezes, os esteróides  prescritos para tratar condições médicas, como a falta de libido, traz este resultado, mas geralmente em menor grau. As grandes maiorias de clitóris grandes são o resultado da genética, não as drogas como alguns presumem, acreditando que um clitóris grande pode não ser natural

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